Existiram dois grandes projetos para se descobrir os genes dos ser humano, o Programa Genoma Humano (PGH), e o Projeto da Diversidade do Genoma Humano (PDGH).
O Programa Genoma Humano, foi iniciado em 1990, tinha previsão de durar 15 anos e custos 3 Bilhões de dólares , mas foi finalizado em 26 de junho de 2000. Esse programa consistia em mapiar por completo todos os genes do DNA humano.
No dia 12 de fevereiro de 2000 a revista Nature, publicou os resultados do PGH.
O PGH foi completado com 95% do sequenciamento do genoma, foi concluído que:
· As aras sem genes do DNA ocupam um quarto da molécula de DNA, mas não se descobriu o que significam esses espaços.
· Descobriu-se que possuímos cerca de 31 mil genes
Com esse projeto os genes que forma descobertos, começaram a atrair o olhar das grande empresas, e órgãos públicos interessados em obter lucro com as descobertas.
Em abril de 1992 James Watson, diretor do PGH, se desligou do projeto, pois discordava da atitude do Instituto Nacional de Saúde (NIH- em inglês), que solicitou o patenteamento de três mil genes humanos, o NIH para se defende o acusou que ele estaria se desligando pois queria obter lucro pessoal com os genes, fato comprovado como inverídico.
Projeto da Diversidade do Genoma Humano (PDGH)
O projeto da Diversidade do Genoma Humano (PDGH) é um programa, que visava estudar o genoma de populações ancestrais espalhadas pelo mundo. Ele foi definido durante a conferencia Norte-Sul do Genoma Humano (1992), é uma iniciativa de geneticistas e antropólogos de varias partes do mundo. O projeto pretendia criar uma “arvore genealógica” dos genes humanos, assim descobrindo com mais precisão a história da humanidade.
Na conferencia Norte-Sul foi abordos 3 tópicos importantes, entre eles o de patenteamento dos genes, e foi resolvido que seria evitado o patenteamento de genes, pois assim poderiam servir a toda humanidade. Mas não foi assim que aconteceu em 1993 houveram muitas denúncias sobre infrações cometidas por equipes do projeto, essas equipes ficaram conhecidas como “caçadores de genes”, que utilizavam as pesquisas para obter vantagens .
Em 1995 foi publicado pelo jornalista Paulo Fernandes Silvestre Junior, no jornal Folha de S.Paulo o caso da índia panamenha, que teve extraído de suas células genes para curar doenças degenerativas e leucemia, que estavam sendo patenteados pelos Estados-Unidos. Esse não foi o único caso, índios da Papua Nova Guiné e de índios brasileiros também foram alvo da mídia, sobre a questão do patenteamento de seus genes por empresas estrangeiras.
O PDGH ficou conhecido como o projeto de colonialismo de genes e vampirismo, e com isso acabou perdendo credibilidade e apoio.
Fontes:
Livro engenharia genética o sétimo dia da criação Oliveira, Fatima Pags -82 a 96.
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